Inflação alta e taxa de juros subindo. O que esperar da economia nos próximos 12 meses?
Na tabela abaixo a situação atual e as projeções dos principais indicadores macroeconômicos:
Em março e abril, a inflação seguiu pressionada por fatores como a alta das commodities, provocada pela invasão da Ucrânia pela Rússia
# Análise macroeconômica
Apesar da elevação da taxa Selic em mais 1% e da baixa do dólar no mês de maio, é esperado nova apreciação cambial até final de 2022 chegando a R$ 5,10. O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) subiu 1,41% em abril, ante 1,74% no mês anterior. Com este resultado o índice acumula alta de 6,98% no ano e de 14,66% em 12 meses, o que impacta o consumo da população em geral, mas deve retroceder para 4,5% até maio de 2023, trazendo alívio para os brasileiros. A inflação continua elevada na casa dos 12,13% em abril de 2022. Com essa pressão inflacionária, o Banco Central precisará monitorar e discutir se ainda deve elevar a taxa Selic Meta. A inflação já mostra sinais de desaceleração frente a política do Banco Central de aumentos consecutivos da taxa Selic. Na última reunião do Cupom a taxa meta ficou definida em 13,25% e segundo analistas econômicos podemos estar próximos do fim da alta de juros. Contudo, essa medida contracionista desacelera a economia e refreia o aumento inflacionário. O IPCA deve retroceder gradativamente até 4,1% em maio de 2023. Mesmo recuando para um patamar de 11,1% no 1º trimestre, é esperado ainda para o ano de 2022 que a taxa de desemprego se mantenha alta, afetando diretamente o PIB. Especialistas de mercado esperam uma recessão ainda em 2022. A atividade econômica do país começa a desacelerar e o PIB estimado para maio do ano de 2023 será de 1%.
Para saber mais, faça o download do último relatório Focus do Banco Central:
Ficamos por aqui!
Forte abraço,
Fabiano Alves Dencker
Consultor Financeiro Techfinance
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